Angolano, economista, começou por escrever panfletos num grupo estudantil clandestino, no início da luta pela independência. Depois, acrescentou artigos em jornais e revistas. Em 1991, com a abertura em Angola, publicou o seu primeiro livro, um ensaio-reportagem sobre a guerra. Mas a guerra voltou e ele só voltou a ter paz para escrever o segundo em 2002, publicado em 2007. Depois nunca mais parou, como também não parou de nomadizar entre Angola, Brasil, Portugal, etc. Este é o seu décimo livro (ficção e não ficção), dois deles também já publicados em Portugal: “A Ilha de Martim Vaz” e “Franco atiradores”.